Varejo

Ataque cibernético ao meu supermercado? Será possível?

Para que os supermercados estejam protegidos, o especialista em riscos cibernéticos recomenda que os mesmos estruturem, primeiramente, suas linhas de defesa de segurança.
21 de agosto de 2019
Ataque cibernético ao meu supermercado? Será possível?

Há quase seis anos, a imprensa internacional noticiava um dos maiores casos de ataque cibernético já ocorrido no varejo mundial: a norte-americana Target teve os dados pessoais e de cartões de crédito de milhões de clientes roubados do sistema de checkout das lojas físicas. Processos judiciais, danos à imagem da empresa, perda de vendas e investimentos para solucionar o problema causaram prejuízos bilionários à empresa.

Além do roubo de dados dos clientes, como o ocorrido com a Target, outros tipos de ataques cibernéticos já foram motivo de alerta no varejo e pedem atenção: invasão de e-commerce para torná-lo inoperante, captura de informações estratégicas da empresa, como planejamento, calendário de promoções, relatórios de preços e margens, contratos com fornecedores, além de programas de ações de marketing, conteúdo do tabloide de ofertas e outros; roubo de propriedade intelectual por meio de acesso a dados de funcionários e ainda desvio de mercadorias por meio de acesso ao sistema logístico.

Além desses exemplos, outros estão passíveis de ocorrer e têm grande peso na operação, mas acabam indo para o fim da fila dos riscos por não parecerem causar danos em um primeiro momento, o que é um grande engano. Como se sabe, a operação de um supermercado conta com uma série de ativos perecíveis, que, se estragam, resultam em um prejuízo considerável. Então, imagine se alguém, remotamente, desligar sistemas que controlam geladeiras e freezers ou outros aparelhos que mantenham esses produtos em temperaturas ideais. E se caixas, de repente, deixarem de operar? E, pior, se registrarem vendas de forma errada? Seria um caos, não é mesmo? “Um ataque cibernético pode tirar a loja do ar, fazendo com que ela deixe de faturar. E uma das coisas que o empresário menos quer ver acontecer em um ataque é que o estabelecimento tenha prejuízo financeiro, além dos danos à sua reputação”, destaca Victor Perego, especialista em Riscos Cibernéticos da AIG. “E em ataques assim, certamente eles existirão”.

Para que os supermercados estejam protegidos, o especialista em riscos cibernéticos recomenda que os mesmos estruturem, primeiramente, suas linhas de defesa de segurança. “Deve ser feita uma análise detalhada para que os sistemas sejam seguros, preparando-se e estabelecendo quais seriam os principais riscos. E, em cima disso, contratar um seguro de responsabilidade cibernética, que vai trazer mais tranquilidade à operação. “Se algo falhar e o ataque for bem sucedido, o dano causado, assim como o lucro que possa deixar de ganhar, será transferido para o seguro”, explica Perego, que destaca que, ao fazer a análise de risco, a AIG, pioneira em oferecer soluções contra riscos cibernéticos não apenas a supermercados mas a qualquer segmento de atuação, também trabalha na educação de seus clientes e oferece recomendações de melhorias para que tenham uma boa defesa para ataques cibernéticos.

O produto de risco cibernético da AIG cobre perdas que, por exemplo, o supermercado tenha para se recuperar de um ataque (custos de investigação, mitigação de vulnerabilidades), restauração de informações que tenham sido destruídas e multas, entre outros itens. Mas há também outros seguros para produtos, que podem ser contratados a depender da análise de riscos. Conte com as soluções da AIG. Procure o seu corretor de seguros e pergunte sobre nossas soluções para o seu negócio varejista.

Quer saber mais sobre os riscos para o seu supermercado? Confira as outras histórias da Série “No carrinho”, focada em soluções para o seu negócio varejista.

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