Cinco dicas para amenizar os riscos ambientais em pequenas, medias e grandes empresas

Questões ambientais nem sempre estão na pauta das prioridades das indústrias ou outros estabelecimentos comerciais porque, muitas vezes, existe uma tendência a se pensar que é um assunto restrito ou relevante para segmentos mais expostos, como químico ou mineração, por exemplo. Entretanto, praticamente todos os setores da economia podem estar sujeitos a riscos. Além das questões legais e regulatórias, cada vez mais, a postura adotada diante de questões ambientais é avaliada pela opinião pública, o que reflete em sua reputação e na saúde dos negócios. “Assuntos ambientais estarão sempre em pauta e é difícil mensurar o dano que uma falha operacional pode causar a uma empresa ou comércio”, avalia Mônica Machado, especialista em Seguros Ambientais da AIG.

A maior parte dos sinistros neste caso, segundo Mônica, está relacionada a vazamentos. “Isso se repete em uma série de segmentos, da indústria química/ petroquímica e de laticínios a hotéis, shoppings, hospitais ou oficinas mecânicas. A verdade é que a maioria das indústrias e estabelecimentos comerciais tem algum tipo de armazenamento ou processo que pode ocasionar sinistros”, destaca.

Líquidos se infiltram no solo e a chance de atingirem lençóis freáticos e, consequentemente, córregos ou rios, é grande. A contaminação pode ser causada por produtos químicos armazenados em tanques ligados por dutos – que quando enterrados podem mascarar um vazamento e um problema maior e mais sério -, por outros líquidos gerados em processos industriais, os chamados efluentes, e até por aqueles que, de forma aparente, nada ocasionariam, como leite e suco de laranja. “Cada negócio tem uma especificidade, mas todos os produtos, mesmos os não perigosos, podem, em caso de vazamento ou descarte acidental inadequado, comprometer a qualidade do solo e da água e, por sua vez, o dia a dia de comunidades próximas, o que pode gerar diversos processos judiciais e prejudicar a saúde financeira da empresa”, alerta a especialista.

Assim, listamos abaixo cinco pontos de atenção aos quais todo empresário deve se ater para que acidentes não ocorram ou, se acontecerem, sejam amenizados e não comprometam suas atividades:

  • Manutenção e inspeções periódicas em tanques e dutos, principalmente das indústrias que lidam com materiais químicos. Podem surgir fissuras nas estruturas , daí a recomendação de revisões periódicas. Os tanques devem ter diques de contenção, canaletas de drenagem e encaminhamento da substância vazada.
  • Implantação de sistemas de gestão de resíduos que englobem estocagem, transporte e destinação final.
  • É imprescindível que seja feita a impermeabilização dos locais de armazenamento, disposição – ainda que temporária – e dos locais onde caminhões carregam ou descarregam produtos e resíduos. Se houver algum vazamento, ele será amenizado.
  • Para empresas com muitos tanques e alto volume armazenado, é uma boa prática monitorar periodicamente o solo e lençol freático.
  • Seja qual for a emissão gerada na empresa, deve ser monitorada, para que nada saia do padrão estabelecido por lei.

“Se houver controle desses itens, a detecção do vazamento será mais rápida e, consequentemente, as chances de uma contaminação crítica são minimizadas”, recomenda Mônica.

Seguro Ambiental AIG

Como seguradora referência no mercado de soluções para riscos ambientais, a AIG cobre contaminações decorrentes de falhas que ocorram no processo. “É uma tranquilidade para o empresário contratar uma apólice que cubra acidentes assim, principalmente para os que têm pequenos negócios, pois, diante da impossibilidade de mensurar o dano ambiental, uma pequena falha pode acabar com o capital de uma empresa”, completa a especialista. Além do seguro em casos de acidente, a AIG oferece a cobertura adicional para gerenciamento de crise a depender da necessidade do cliente. “A cotação também pode considerar uma verba para a contratação de assessorias de mídia e imprensa especializadas, para mitigar o risco de imagem, em caso de uma condição de poluição”, tranquiliza.

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