Quando se trata de proteger patrimônios empresariais, os galpões industriais e logísticos ocupam um lugar de atenção especial. Essas estruturas estão entre as mais vulneráveis a sinistros de grande proporção, como incêndios.
Com potencial para causar perdas irreparáveis em estoque, estrutura e equipamentos, um episódio como esse pode comprometer seriamente a continuidade de uma operação. Neste conteúdo, vamos explorar os fatores de risco, as consequências financeiras e operacionais de um incêndio e como o seguro patrimonial pode ser um aliado essencial — inclusive em situações menos óbvias, como danos causados por vazamento de sprinklers.
Por Que Galpões São Estruturas Altamente Vulneráveis a Incêndios?
A construção e o funcionamento de galpões industriais e logísticos envolvem características que, muitas vezes, os tornam mais propensos a incêndios. A combinação entre grandes volumes de materiais estocados, movimentação constante de cargas, presença de maquinário elétrico e sistemas operando por longos períodos sem interrupção cria um ambiente de risco.
A extensão das áreas cobertas por essas estruturas também pode dificultar o combate rápido a focos de fogo, favorecendo a propagação das chamas. Entender os principais motivos que colocam essas edificações em alerta é o primeiro passo para reduzir danos e agir preventivamente.
Armazenamento de grandes volumes e materiais inflamáveis
Galpões são, por definição, locais de armazenamento em grande escala. Isso significa que, em muitos casos, há altas concentrações de papel, plástico, madeira, tecidos e outros materiais com elevado potencial de combustão. Quando mal organizados ou armazenados sem critérios de segurança, esses itens facilitam a propagação de incêndios.
A falta de corredores adequados entre prateleiras e pallets também pode dificultar o acesso de brigadas e retardar a resposta ao sinistro, aumentando significativamente os danos causados pelo fogo.
Falhas elétricas, curto-circuito e sobrecarga de equipamentos
Um dos principais gatilhos para incêndios em galpões é a falha na rede elétrica. Equipamentos sobrecarregados, fiação desgastada, ligações improvisadas ou ausência de manutenção preventiva são fatores que contribuem diretamente para curtos-circuitos.
Em ambientes onde o uso contínuo de empilhadeiras, esteiras e sistemas automatizados é comum, o risco se intensifica. Sem o monitoramento adequado, pequenas faíscas podem evoluir rapidamente para incêndios de grandes proporções, comprometendo a estrutura e o funcionamento do espaço.
Ações humanas: imprudência e manutenção precária
Nem sempre o problema está apenas na estrutura. Atitudes humanas, como o não cumprimento da política de fumo da empresa, uso incorreto de equipamentos ou falhas na manutenção de sistemas de prevenção, também estão entre as causas recorrentes de incêndios.
Por isso, além de sistemas físicos de segurança, é essencial investir em treinamentos e políticas internas que conscientizem os colaboradores sobre boas práticas no ambiente de trabalho.
Os Impactos Financeiros de um Incêndio em Galpão Logístico ou Industrial
Os efeitos de um incêndio em galpões vão além da destruição material imediata. As perdas financeiras podem ser severas e, em muitos casos, irreversíveis, comprometendo o capital de giro, os contratos comerciais e até mesmo a reputação da empresa no mercado.
Entender o impacto de forma ampla é essencial para dimensionar corretamente os riscos e a importância de estar protegido com seguros que cobrem esse tipo de ocorrência.
Perda total de estoque e paralisação da operação
Um incêndio de grandes proporções pode consumir todo o estoque armazenado no galpão, gerando prejuízos que, muitas vezes, não são recuperáveis. Causando também a interrupção da operação, que pode levar semanas ou até meses para ser retomada, dependendo da extensão dos danos.
Nesse período, pedidos podem ser cancelados, clientes perdidos e contratos comprometidos. A empresa, que até então estava em pleno funcionamento, passa a lidar com um cenário de crise e prejuízos acumulados.
Danos estruturais, multas e interdição do imóvel
Quando o fogo atinge estruturas metálicas, telhados, sistemas hidráulicos e elétricos, os custos para recuperação são elevados. Em alguns casos, o imóvel pode até mesmo ser interditado por órgãos públicos, impedindo a continuidade das atividades.
Dependendo da gravidade do sinistro, ainda podem ser aplicadas multas por descumprimento de normas de segurança. Isso sem falar nos custos com remoção de entulho, limpeza e reconstrução parcial ou total do espaço.
Riscos à segurança dos colaboradores e responsabilidade civil
A segurança das pessoas deve ser sempre a prioridade. Em incêndios, há riscos significativos à integridade física dos colaboradores, prestadores de serviço e visitantes.
Se não houver evacuação rápida e eficiente, podem ocorrer ferimentos graves ou até fatalidades. Nesses casos, a empresa pode ser responsabilizada civilmente, gerando processos judiciais e pagamento de indenizações.
Isso reforça a importância de ter não apenas sistemas de prevenção eficazes, mas também um seguro patrimonial adequado que contemple esses riscos.
Como Funciona a Cobertura de Seguro Patrimonial para Incêndios em Galpões?
O seguro patrimonial é uma das principais ferramentas de proteção contra perdas causadas por incêndios em galpões logísticos e industriais. Com ele, é possível garantir a reposição de bens, a reconstrução do imóvel e até a cobertura de prejuízos operacionais.
Entender como funciona essa cobertura ajuda gestores e empresários a tomar decisões mais conscientes, dimensionando corretamente o valor segurado e os tipos de cobertura contratados.
Cobertura básica de incêndio, queda de raio e explosão
A cobertura básica do seguro patrimonial costuma incluir três eventos principais: incêndio, queda de raio e explosão. No caso de incêndios, o seguro cobre os danos diretos causados pelo fogo, tanto em estruturas quanto em bens como máquinas, equipamentos e estoques.
Já a queda de raio e explosão são riscos que, apesar de menos frequentes, podem provocar danos graves e imediatos. Essa cobertura básica é o ponto de partida, mas pode — e deve — ser complementada com proteções adicionais, especialmente quando o galpão envolve operações complexas e armazenamento de alto valor.
Derrame ou Vazamento de Sprinklers: O Que É e Como Também Gera Danos Significativos
Quando pensamos em sistemas de prevenção de incêndio, os sprinklers estão entre os recursos mais conhecidos e utilizados. Embora sua função seja essencial para evitar a propagação das chamas, o acionamento dos sprinklers também pode causar danos relevantes ao patrimônio.
É importante compreender como esses sistemas funcionam e por que os prejuízos por molhadura também devem ser considerados na contratação do seguro patrimonial.
Acionamento automático do sistema por calor ou fumaça
Os sprinklers são ativados automaticamente ao detectarem calor intenso ou fumaça excessiva em determinado ambiente. Isso significa que, mesmo sem a confirmação de um incêndio em estágio avançado, o sistema pode entrar em funcionamento preventivamente.
Em casos em que não há fogo real, ou quando o foco é rapidamente controlado, a quantidade de água liberada pode ser desproporcional à necessidade e causar estragos consideráveis.
Danos causados pela água em estoque, equipamentos e documentos
A água liberada pelos sprinklers pode encharcar produtos sensíveis, danificar maquinários eletrônicos, comprometer sistemas de automação e destruir documentos físicos importantes. Em operações logísticas, por exemplo, onde há grande rotatividade de produtos e muitos materiais embalados, a molhadura pode inviabilizar a venda de itens inteiros, gerando prejuízos equivalentes — ou até superiores — aos de um incêndio controlado.
Diferença entre danos por fogo e por água: como o seguro trata cada caso
É essencial compreender que nem todos os seguros cobrem automaticamente os danos causados pela molhadurapor vazamento dos sprinklers. Enquanto a cobertura básica contempla os prejuízos resultantes diretamente do fogo, os danos por água exigem cláusulas adicionais ou cobertura específica.
Ao contratar um seguro patrimonial, o gestor deve avaliar com atenção os riscos operacionais do seu galpão e conversar com seu corretor para incluir proteções adequadas também para esses casos. Dessa forma, é possível ter uma cobertura realmente completa — e evitar surpresas em momentos críticos.
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