Pequenas e Médias Empresas

Estresse financeiro: como minimizar o risco?

O estresse normalmente é definido como um conjunto de reações em resposta a algum fator que esteja desencadeando o desequilíbrio do organismo de uma pessoa.
30 de maio de 2019
Estresse financeiro: como minimizar o risco?

O estresse normalmente é definido como um conjunto de reações em resposta a algum fator que esteja desencadeando o desequilíbrio do organismo de uma pessoa. Nas empresas não é diferente. O acúmulo de dívidas, decisões equivocadas e uma série de outros fatores podem causar o chamado estresse financeiro, desestabilizando gestores e, consequentemente, toda a estrutura do negócio.

A ansiedade dos executivos com a possibilidade de inadimplências e que o nome da empresa vá parar em agências de cobrança e restrição de crédito causam um enorme estresse, que culmina, muitas vezes, na incapacidade de lidar com situações futuras, como pagar contas e realizar planos. Muitas dessas empresas chegam a entrar com pedidos de recuperação judicial, mas, até que isso ocorra, terão pedido empréstimos, muitas vezes terão deixado de pagar impostos, terão sofrido ações trabalhistas e vivido o fantasma da queda do EBITDA, além da possibilidade de sofrerem penhora online em alguns dos processos judiciais em andamento, situação na qual a Justiça tem acesso a contas dos devedores que estão sendo executados e utiliza qualquer valor que nelas caiam para pagar dívidas, até que elas sejam regularizadas.

“A penhora online da conta dos administradores é uma situação extremamente delicada, que deixa administradores de mãos atadas, em meio a um processo que por si só é altamente desgastante. Para que todo esse estresse e uma eventual penhora online da conta pessoa física do administrador sejam amenizados, o ideal é que a empresa tenha um seguro D&O (Diretores e Administradores – traduzido do Inglês), que visa a proteger o patrimônio de diretores, administradores, conselheiros e gerentes de empresas quando responsabilizados, judicial ou administrativamente, por decisões que causaram danos materiais, corporais ou morais involuntários a terceiros. É uma proteção para o executivo em processos movidos contra ele decorrentes de atos de sua gestão”, explica Natália Saltoratto, advogada e subscritora de Linhas Financeiras da AIG, uma das maiores seguradoras do mundo, com 100 anos de experiência e conhecimento em mais de 80 países e presente no Brasil há 70 anos.

Pequenas e médias empresas

Um estudo recente do Observatório da Insolvência, uma iniciativa do Núcleo de Estudos de Processos de Insolvência (NEPI) da PUCSP e da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ), que tem o objetivo de levantar e analisar dados a respeito das empresas em crise que se dirigem ao Poder Judiciário para viabilizar meios de recuperação ou, em último caso, para serem liquidadas, mostra que de quase mil processos de recuperações judiciais distribuídos nas comarcas do Estado de São Paulo entre janeiro de 2010 e julho de 2017, boa parte foi requerido por microempresas e empresas de pequeno porte. (https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3378503).

“As grandes empresas normalmente têm a preocupação de terem um seguro para seus executivos, mas as pequenas e médias normalmente não. Um seguro como o D&O é importante não apenas por proteger o patrimônio da liderança da empresa, mas também para proteger o fluxo de caixa da mesma. Assim, independentemente do tamanho do negócio, é de extrema importância contratar um D&O”, alerta Natália.

Fale com o seu corretor de seguros sobre um seguro de D&O para você e seus diretores. Surpreenda-se que o investimento em um seguro pode ser menor do que os prejuízos pós-incidente.

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