Com a maior parte das cargas transportadas pela via rodoviária e a infraestrutura e manutenção das estradas aquém do esperado para a movimentação de caminhões que existe pelo País, é um desafio estar à frente do negócio de transportes no Brasil e as chances de um acidente ambiental tornam-se altas.
Com muita frequência, sabemos, há o registro de acidentes que comprometem a vida de pessoas, frotas e cargas, mas também o meio ambiente. Mesmo com os problemas de saúde pública enfrentados pelo mundo em 2020, cargas continuaram sendo transportadas e acidentes, acontecendo.
Somente a AIG, uma das maiores seguradoras do mundo, emitiu, no período, mais de 500 apólices de seguros com sinistros ambientais em transportes no País, que geraram cerca de 2,3 milhões de reais em indenizações. “Registramos aproximadamente 40 avisos de sinistros ambientais em transportes em 2020, informa Katiuscia Brandão, analista sênior de Sinistros de Responsabilidade Civil e Ambiental da AIG. “E estamos falando aqui de acidentes aparentemente simples, como o tombamento de uma carga de leite, por exemplo. Só para fazer uma limpeza no entorno da carga o custo de um acidente assim gira em torno de R$ 45 mil”, comenta. “Outro exemplo é o de uma carga de tintas avaliada em R$ 300 mil.
Se houver um tombamento do caminhão e o produto cair na água e for levado pela chuva temos um custo de pelo menos R$ 500 mil para o serviço de limpeza e outras ações necessárias”, completa a profissional, que revela que na maioria das vezes não se dá importância ao tema, o que pode trazer prejuízos consideráveis às transportadoras. “Qualquer mudança que altere o aspecto original de uma localidade é considerada um v e é preciso estar atento a isso”, alerta.
Tanto as cargas tidas como não perigosas, como grãos, hortifrutis, leite, água de côco, calçados e materiais de construção, como aquelas que apresentam riscos ambientais, como as de gás natural, petróleo, sólidos ou líquidos inflamáveis e materiais corrosivos ou radiativos, sem diferenciação, se tombadas, irão demandar providências e custos.
É por isso que listamos aqui os principais motivos para que o transportador ou embarcador (o dono da mercadoria que também possui frota), se ainda não o fez, providencie um seguro ambiental de transporte em 2021:. É preciso dividir o risco, seja a transportadora grande ou pequena, não se pondo à prova e gastando o que não imaginava.
Problemas estruturais nas rodovias permanecem e o risco também. E a maior parte das rodovias do País está próxima de córregos e rios. Ou seja, a chance de um acidente ambiental ocorrer é alta.. Além do prejuízo com o caminhão e a perda da carga, pode haver um custo considerável por dano ao ambiente, inclusive de multas, cada vez mais rígidas.
A questão do acidente ambiental é cada vez mais levada em conta. E aqui estamos falando do ponto de vista da imagem da empresa. Clientes estão de olho nesse quesito e não contratam empresas negligentes. O consumidor, por sua vez, deixa de comprar e denuncia.
Lembre-se: 2021 não vai ser diferente do ano que passou… Quer saber mais sobre o seguro ambiental transporte e estar preparado para um incidente? Consulte o seu corretor de seguros ou entre em contato com a AIG.
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