Agronegócio

Alta no valor de máquinas e equipamentos requer atenção com as coberturas contratadas no seguro

Clientes que possuem seguros para equipamentos, é importante verificar com o seu corretor se os limites das coberturas contratadas estão de acordo com o valor atual das máquinas
21 de maio de 2021
Alta no valor de máquinas e equipamentos requer atenção com as coberturas contratadas no seguro

Embora esteja aquecido no Brasil, o setor de máquinas e equipamentos está tendo que lidar com o aumento de preços, especialmente pelo custo da matéria-prima, que sofre muita influência da alta do dólar.

Com isso, os componentes das máquinas ficam mais caros, elevando também o valor final. Um exemplo disso é o setor siderúrgico, que repassou grande parte dos ajustes aos preços finais dos equipamentos no último ano.

Tendo como referência os recentes números divulgados pela Usiminas, o preço do aço, que é a matéria-prima principal dos equipamentos, teve um crescimento superior a 100% entre abril e dezembro de 2020. Já no início de 2021, em cerca de um mês a alta foi de 30%.

Neste cenário, é ainda mais importante que os proprietários estejam protegidos contra eventuais imprevistos da operação, para evitar prejuízos. Seja em produtos da linha verde (aqueles destinados a operações agrícolas como plantadeiras, colheitadeiras, colhedoras, pulverizadores, entre outros equipamentos utilizados no setor agrícola) ou da linha amarela (os equipamentos de uso predominante no setor de infraestrutura e apoio industrial), qualquer falha pode comprometer a sua utilização e acarretar incidentes dos mais variados, especialmente panes elétricas ou tombamentos, e principalmente incêndio.

Para esse tipo de proteção, a AIG oferece o Seguro RD Equipamentos, com cobertura que ampara os danos aos equipamentos resultantes de causas externas, súbitos e imprevistos durante a operação, estadia e translado. Além das coberturas básicas, é possível ainda customizar a apólice de acordo com as características e atividades de cada cliente. “O seguro baseia-se no princípio da reposição do bem. E equipamentos como os das linhas verde e amarela, de valor expressivo, não deveriam ser operados sem a proteção necessária”, afirma Martin Molla, Head de Seguros para Transportes e Equipamentos da AIG.

Mesmo com a tecnologia cada vez mais avançada, nenhum equipamento está isento de riscos. Para o cliente que já possui o seguro, é importante estar sempre em contato com o seu corretor para verificar se o limite da cobertura contratada está com o valor adequado, de acordo com o preço atualizado da máquina, o que evita possíveis discussões futuras a cerca do valor a ser indenizado decorrente de um incidente. “O aumento do preço de um equipamento exige dos clientes e segurados uma responsabilidade maior para definir, o valor a ser segurado. É fundamental precificar o risco adequadamente atualizando os valores sempre que for necessário, com o objetivo de proteger o bem em caso de algum incidente”, diz Molla. O executivo faz o paralelo com o seguro de um carro: “Uma pessoa compra um carro zero quilômetro e faz um seguro pelo valor de mercado, por exemplo.

Um ano depois, esse mesmo veículo zero quilômetro vai ter o seu preço atualizado pela tabela FIPE. No Seguro para Equipamentos é diferente, pois não existe uma tabela similar para definição dos valores de mercado. O que é realizado no momento de um sinistro, são investigações pontuais com o objetivo de verificar a idade, estado de utilização e conservação das máquinas. Todos esses fatores ajudam a definir o valor de uma indenização. Por isso, procuramos sempre alertar os clientes para a importância disso”, completa.

Para o proprietário que ainda não possui o seguro, o especialista da AIG sugere duas medidas principais: buscar no mercado um produto que atenda às suas necessidades e procurar um corretor consciente, com responsabilidade de orientar o cliente da melhor forma sobre os seus deveres e riscos.Além disso, na hora de escolher o seguro mais adequado, o cliente deve sempre passar as informações corretas sobre os equipamentos e em quais tipos de operação ele atua. “O ano de fabricação de uma máquina, por exemplo, interfere no seu valor de manutenção e no cálculo da depreciação ao longo do tempo.

Na hora de avaliar o risco, também é fundamental saber onde o equipamento é utilizado e a qual exposição é submetido: se atua no armazenamento, agricultura, construção civil etc. Cada atividade tem um tipo de risco diferente. Então, em caso de uma informação incorreta, o contrato de seguros pode sofrer alterações, visando adequar as condições do seguro ao bem segurado da maneira certa. É sempre melhor realizar esses ajustes e evitar possíveis problemas em caso de um evento, pois um erro no fornecimento das informações pode resultar em ações delicadas, as quais podem resultar num declínio de um sinistro, e em casos mais complexos até na recisão do contrato de seguro”, explica Molla.

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